Recorte do jornal “Star Tribune” de 03 de Abril de 1987, escrito por Jimmy Magahem. Clique na imagem para visualizar em tamanho real.
Veja parte da tradução abaixo:
Converse com qualquer membro do Stryper por mais de 10 minutos, e você descobrirá que tudo o que esses headbangers do sul da Califórnia ganharam nos últimos dois anos, eles devem a Deus.
“Realmente sentimos que Deus está fazendo um milagre aqui no fato de que Ele está elevando o Stryper para ser uma banda muito conhecida e respeitada,” disse recentemente o vocalista Michael Sweet à revista Contemporary Christian Music. “Sinto que Deus está indo na nossa frente e abrindo portas.”
Esse apoio fantástico que o Stryper trará ao St. Paul Civic Center no domingo? Ponha tudo na conta de Deus. “Pai, obrigado por todos os talentos que Você nos deu, por nos ungir com a guitarra”; você vai ouvir o Stryper orando nos bastidores. O guitarrista Oz Fox foi visto rezando antes de shows. “Mantenha Satanás longe do equipamento.”
E aquelas groupies, as que o gerente de turnê Tom Bruno insiste que estão sendo “entretenidas pelos caras lendo a Bíblia com elas no saguão?” Você adivinhou: o Cara Maior. Número Uno.
Se Deus é, de fato, o agente de Stryper, C.J. Parker, então o Ser Supremo não poderia ter feito melhor. Seguindo na esteira de toda aquela confusão do PMRC (Parents Music Resource Center, Centro de Recursos Musicais dos Pais), a banda cristã de metal do Stryper se propôs a desenvolver o sonho de qualquer jornalista de rock de esquerda: uma banda de heavy-metal cheia de spandex e spikes que canta sobre Jesus, em vez de sobre o demônio, e prega um estilo de vida mais limpo do que o de Pat Boone.
Você pode imaginar o deleite do repórter da People ao se deparar com a banda que ficou “presa” por dois dias no Alamo e encontrou uma multidão parecida com Steve e Eddie. Não há sinal de drogas, eles dizem “por favor” e “obrigado” aos donos de restaurantes, e até mesmo comem sua carne.
Se Deus não tivesse criado o Stryper, a People Magazine teria inventado.